sábado, 1 de junho de 2013

Yrreiht


Eu sou aquele que ficou um tempão longe daqui...
Que deu uma largada de uma caralhada de coisas
Que largou de si mesmo
Se soltou em algum lugar e ainda não voltou

Um amontoado de aflições, medos, lágrimas, dores, tudo refletido pelo olhar
De sorrisos, besteiras, amores, compreenssões das maiores, irritações das menores

De suspiro ofegante da agonia, da paixão, do querer, da impaciência e dos problemas
Que pede o mesmo amor, carinho e atenção que são dados aos outros, pelos que ama...

Daqueles que nunca quer ir embora, e nunca quer deixar partir
Que se pudesse reuniria todo mundo, num só lugar e nunca mais deixava de conVIVER.

Aquele que por muitas vezes quer morrer, mas quer viver eternamente pra onde essa merda toda vai dar.
Que depois que partir quer sair do corpo, ser alma, ser espírito, e sim, isso mesmo, ficar vendo todo mundo ali na minha...

Que precisa correr, que precisa mudar, que precisa crescer, se desprender de si mesmo, de um monte de medo, que mesmo com medo precisa tentar confiar, dar passos mesmo que pequenos...

Precisa respirar uma mudança, transpirar algo novo, digerir todos esses dez anos loucos, e tomar se pra si.

Agora é tudo isso e tudo quanto não foi externado, daqui a pouco já mudou, daqui a pouco já nem existe...